Eu, como caçula, sei na pele como é ser a irmã mais nova. Mas, para quem acha que as irmãs menores não estão com nada, separei cinco exemplos que podem fazer você mudar de ideia.

5 - Eikura Nana

Mesmo sendo só a amiga da Rei (Masami Nagasawa) em Proposal Daisakusen, Nana ganhou bastante destaque ano passado com o filme Yomei Ikkagetsu no Hanayome (no qual ela contracenou com o Eita) e, claro, com o dorama Mei-chan no Shitsuji. Abaixo, uma foto dela com Mizushima Hiro (Shibata Rihito) e Takeru Sato (Mameshiba).


O que poucos sabem (acho, pelo menos) é que Nana também foi a irmã mais nova do Matsumoto Jun no filme Boku wa Imouto ni koi wo suru. E, como o nome diz, ela é a irmã por quem ele se apaixona. A história é baseada no mangá de Kotomi Aoki e, apesar de tratar um tema delicado como o incesto, o filme é muito bonito. E triste.


4 -Ichikawa Yui

Com certeza, Ichikawa Yui é mais lembrada por substituir Aoi Miyazaki no segundo filme de Nana. Mas ela também faz participações especiais em doramas, como nos recentes My Girl e RESCUE e personagens secundários como em H2 e Kurosagi, sendo deste último a foto a seguir.


E no longíquo ano de 2002, Yui também interpretou a irmã mais nova de Matsumoto Jun na primeira temporada de Gokusen. Ela aparece em apenas um capítulo, mas desperta interesse dos amigos de Jun, interpretados por Hiroki Narimiya, Shun Oguri e Ishigaki Yuma.


3 - Narumi Riko

Apesar de ainda não ter 18 anos, Narumi Riko já acumula diversos trabalhos, como a série Sakuya Konohana, que foi transmitida este ano pela NHK e da qual ela é a protagonista. A foto abaixo é do dorama Honey & Clover - o meu favorito entre todos - no qual ela dá vida a Hagu-chan, a protagonista da história.


Quando ela interpretou a irmã mais nova da Aya (Erika Sawajiri) em Ichi Rittoru no Namida, já dava para prever que Riko ia longe - e ela tinha somente 13 anos de idade . Ichi Rittoru é um dorama épico, logo merece duas imagens.



2 - Kaho

Otomen deve ser o dorama mais referencial que eu vi e, por isso, um dos mais engraçados. Impossível não se divertir quando colocam Crows Zero, Hanadan e até Hotaru no Haka no meio da história. Ok, confesso que tudo isso até desvia um pouco a atenção dos protagonistas, interpretados por Masaki Okada e Kaho.


Mas, quem achava que a Kaho era novinha e estava no início de carreira, se engana. Demorei para reparar que ela também é a irmã mais nova do personagem do Yamada Takayuki no dorama Sekai no Chuushin de, Ai wo Sakebu. Mas deve ser porque todo mundo que assiste passa o dorama inteiro chorando e não presta atenção nos personagens secundários. Para refrescar a memória, duas fotos.



1 - Horikita Maki

Se tem uma jovem atriz que é bem-sucedida, com certeza, é a Horikita Maki! Com 22 anos, ela já protagonizou doramas de sucesso como Nobuta wo Produce, Atashinchi no Danshi e Innocent Love. E já fez par com quase todos os galãs da TV japonesa. Para ilustrar, fica uma imagem de Hanazakari no Kimitachi e, uma das séries que ajudou a projetar a carreira de Maki e na qual ela contracena com Ikuta Toma.


E como não podia deixar de ser, Maki já foi uma caçula. Em 2005, ela era a irmã do... Densha Otoko! Essa foi, com certeza, a maior surpresa para mim. Muita gente não deve ter reparado, já que Densha foi um dos primeiros doramas a sair legendado por aí e ninguém conhecia muito os atores. Ficam duas imagens para convencer os incrédulos (meu arquivo é antigo, ou seja, me desculpem pela qualidade da imagem).


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Retomando o post anterior, aproveito e posto algumas fotos da Kiddy Land, loja de brinquedos localizada em Harajuku, Tokyo. São seis andares que vendem tudo o que você possa imaginar e que seu dinheiro pode (ou não) comprar. As fotos foram tiradas entre 12/06 e 03/07.









Créditos: Moshi Moshi (se copiar daqui, por favor, deixe um comentário)
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Durante uma entrevista coletiva realizada em Tokyo esta semana, Angelina Jolie disse que levou seus quatro filhos para comprar itens dos filmes Totoro e Ponyo na loja Kiddy Land de Tokyo e recebeu um buquê de flores e um abraço de Meisa Kuroki. A atriz está no Japão para promover seu novo filme, Salt, que estreia em 31 de julho nos cinemas japoneses e no dia 19 de agosto no Brasil.


Para quem quiser saber mais sobre o filme, tem o trailer japonês aqui e o brasileiro aqui.

Fonte: tokyohive / Fotos: Sankyu Sports
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Review: Summer Wars


às 02:00


As férias de verão estavam condenadas a serem um tédio em forma de horas e horas de programação para um freela. Mas daí aparece a garota mais bonita da escola e te oferece um emprego temporário na casa dos parentes dela, lá no interior. O trabalho? Ser seu namorado.

E assim começa Summer Wars, aclamada obra do estúdio Madhouse, dirigida por Mamoru Hosoda, responsável por Toki wo Kakeru Kanoujo e um dos top da nova geração de animadores japoneses.

O longa foi lançado em 2009 com um certo estardalhaço na internet. As pessoas tem caçado um novo Chihiro há tempos e ele era um bom candidato.

O que o engrandece é a sensibilidade com que seus personagens são construídos e a crescente épica com que a história é narrada. Detalhe para o trabalho de direção: belos planos (como o da partida de Hanafuda e a panorâmica da família contra o sol) e transições com estilo (o dormir e despertar de Kenji e o modo como o jogo de baseball funciona na narrativa).

Mas aí vc pergunta. Família? Oz? What? Bom: Natsuki, a tal menina, pertence a uma enorme e influente família, quase um clã. Eles estão se reunindo para comemorar os 90 anos da matriarca. Kenji, o protagonista, ficou em segundo lugar nas olimpíadas nacionais de matemática. E Oz, o ambiente web, é o que conecta tudo hoje em dia. Até o presidente tem um avatar, com poderes para disparar mísseis com apenas um clique. E há alguém bagunçando tudo isso...

Bom, não consigo avançar muito mais sem dar spoilers. Aconselho, então as seguintes etapas.

Baixe o anime pelo MDAN ou pelo OtakuFans. Legendas em português. Versões em HD, com mais de 1,2 GB. O Anime Heavens deu uma baixada para pouco mais de 400mb. Eu assisti a versão do MDAN. O problema é que o arquivo deles tem umas partes corrompidas. Nada grave, só uns quadrados pixelados que aparecem em alguns poucos momentos de movimento.

Depois, ouçam o Jcast Review #30, com uma análise bem mais engraçada e completa que esta aqui =D. (Ouçam, eles. Cast muito bom).

E, depois, voltem aqui para ler alguns comentários com spoilers.


    O filme é genial até sua metade. Explico. Quando Kenji chega na casa da vó de Natsuki, a forma como os cômodos e os parentes são apresentados são não só poéticos, como eficientes para estabelecer toda a dinâmica daquela família, que será importante mais para frente, quando duas coisas acontecem: A chegada de Wabisuke (não a zampakutou XP) e a morte de Sakae.

    Por exemplo, logo no começo ficamos sabendo que o marido da Sakae fugiu para os EUA com uma amante e torrou toda a fortuna que a família fizera uma geração atrás com o comércio de seda. Mais para frente, quando Wabisuke, o fruto dessa traição, aparece, fica claro como praticamente todos da família meio que o rejeitam (parte por ele ser bastardo, mas muito mais pelo fato dele ter sumido dez anos de seu convívio). Mas ao mesmo tempo, vemos o olhar acolhedor de Sakae, perguntando se ele quer comer (e mais tarde, como esse convite rima com a carta deixada por ela à família).

    Mas nessa mesma mulher em que reside carinho, reside força. A cena dela fazendo inúmeros telefonemas para amenizar o caos causado por Oz é genial. Mostra ela combatendo o problema tecnológico com um punhado de cartas e telefones anotados em um caderninho de papel.

    E por último, a foto dela mais jovem, que transmite sem movimento ou narração alguma a força que ela um dia já teve e ainda tem, apesar do corpo cansado.

    Força essa que ela demonstra ao atacar Wabisuke com a lança, quando descobre que o responsável pelos problemas em Oz foi ele e, em parte, ela própria. Afinal, era para devolver o dinheiro roubado pelo seu pai que Wabisuke desenvolveu a inteligência artificial.




    E só agora chegamos em Oz. E essa é o ponto fraco do filme, na minha opinião. Não que a criação do mundo seja precária. Pelo contrário, acho super divertido como o ambiente e os avatares foram concebidos.

    Mas após a morte de Sakae, o foco do filme desvia um pouco da família e vai para o mundo de Oz e a batalha contra a inteligência artificial.

    O filme ainda continua funcionando quando está na família.

    Parte dela se preocupando com o velório da Sakae e a outra em combater o mal que foi parcialmente responsável por sua morte (tudo bem, meio sexista, mas...). A mobilização para montar um computador eficaz para a grande batalha é engraçada demais. Até o conceito do King Kazma é interessante.

    O problema é que aí o filme começa a cair em muitos clichês. A primeira armadilha que não dá certo (apesar de que terem transferido o gelo pro quarto com o corpo da Sakae foi hilário). A derrota de King Kazma. O desafio de Hanafuda (o vilão que, apesar de ter a vitória garantida, joga tudo pro ar em nome de uma aposta). A especialização da família em Hanafuda. A ajuda de toda a comunidade não absorvida. O arrependimento do Wabisuke e seu retorno para ajudar no combate. E os momentos de genialidade do Kenji para desviar o satélite em queda.

    OK. Talvez seja minha geekness apitando. O fato de uma batalha virtual, com altos níveis de programação envolvida, ter virado uma simples partida de cartas (cujas regras são obscuras) tenha me incomodado um pouco. E o fato de que no fim, a batalha que necessitava de teras e mais teras de processamento ter sido praticamente decidida
    por um grupo de pessoas com celulares e Nintendos DS.

    Mas, nisso tudo, se salva a cena absurda deles comendo faltando apenas uma hora para o satélite acertar uma base nuclear! \o/ (daí aquela dinâmica familiar ter sido importante no começo do filme).

    Então, já me repetindo, o filme funciona quando está falando sobre a família e falha um tanto quando está falando sobre batathas/tecnologia. Apesar que falar Koi Koi nunca foi tão empolgante. Próxima vez que jogar Mao Mao vai ser bem mais legal =D.

    Apesar de tudo isso, o filme é uma obra prima. Empolgante, emocionante e épico à seu modo. Não sei, mas acho que ele funcionaria muito bem como uma série. A família e Oz dão muita história.


Summer Wars


Animação: 10,0
Roteiro: 9,0
Trilha Sonora: 9,0
Direção: 10,0

Imagens: Flying TeaPot; Animematic
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Vendo esse trailer de Beck, postado pelo site ANMTV, fiquei empolgado com o live action de Beck. Tá MUITO fiel. Meu, vão desde a conversão do Koyuki para o mundo do rock até o Greatful Sound. Quem viu o anime vai reconhecer várias cenas (detalhe para o Ryusuke tocando com o dono da Lucille).

Minha única ressalva fica por conta das músicas originais, que ainda não ouvi. Tudo bem o trailer escondê-las atrás de Oasis e Red Hot Chili Peppers. As originais tem que ter sua função dramática durante o desenrolar da história. Mas fica o receio, já que virei fã das músicas do anime e, para o filme não decepcionar, a trilha tem que estar no mínimo genial.

Bom, não consegui achar um vídeo decente que compilasse as mesmas cenas do trailer, mas vejam os dois vídeos abaixo e vejam se dá para comparar um pouco.



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A sexta temporada do programa Urbano, do Multishow, está em Tokyo. Sim, é um daqueles programas básicos mostrando um estrangeiro vendo/fazendo coisas na cidade. Mas pelos capítulos que vi, eles tem fugido do clichê e mostrado uns detalhes muito reais de lá. No Youtube:


O restante aqui.

Não tenho TV a cabo e o site oficial não confirma, mas pelo que entendi o programa passa toda quarta-feira, às 22h, com várias reprises durante a programação.

Fontes: @segredovitorio, Harajuku Lovers, Urbano
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Baseado na série de livros The Borrowers, Karigurashi no Arietty é o trabalho mais recente do estúdio Ghibli e está em cartaz nos cinemas japoneses.

Porém dessa vez não é Hayao Miyazaki quem dirige a obra, mas sim pelo animador Hiromasa Yonebayashi. Miyazaki ficou encarregado da adaptação do roteiro e da supervisão dos trabalhos.

Segundo um dos colaboradores do Arama, de onde tirei essa notícia, as pessoas estão comentando que a direção de arte e a trilha sonora são fantásticas, mas a história em si nem tanto.

O enredo trata de uma família que vive embaixo do assoalho de uma casa, roubando pequenas quantias de comida para sobreviver. Mas é tão pouca comida, que os donos nem percebem. Também pudera, já que os habitantes do assoalho não passam de 10 cm de altura.

Arriety, a filha única dessa família, é destemida como o pai, o que acaba levando-a a ser descoberta por Sho, um garoto de 12 anos sensitivo com quem desenvolve uma boa amizade.

No entanto, essa descoberta pode ter consequências para a família de Arriety e talvez eles sejam obrigados a se mudar para algum lugar distante e desconhecido, frente à ameaça dos humanos. Bom, talvez esse tenha sido o destino de outros de sua espécie, já que há poucos deles por perto hoje em dia.

Fonte: Arama
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Sim, o Moshi Moshi é o blog mais lerdo que vocês conhecem. Venham sempre para conferir as notícias mais quentes do mês passado =)

O Nintendo 3Ds, novo portátil da Big N, foi um dos produtos que mais fez barulho da E3, a maior feira de games do mundo. Tudo porque eles conseguiram inovar de novo em conceito de jogabilidade (depois do Wiimote). O problema é que o efeito não é reproduzível em vídeo, então ninguém, a não ser quem já tenha experimentado em mãos, sabe como funciona. Achei um vídeo que teoriza sobre como deve ser o efeito.


Fora isso, o pessoal proibiu filmagens do aparelho na E3, daí fica difícil saber. (OU NÃO, bohahaha)


O efeito só acontece na parte superior do portátil, já que parece que é difícil fazer uma tela 3D e Touch ao mesmo tempo.

Por outro lado, não será necessário usar óculos para vê-los. Todo mundo que apostou nas tvs 3D com óculos se ferrou nessa. E o negócio ainda tem um regulador de intensidade do efeito 3D. Só não sei se o efeito é de profundidade ou de relevo.

Fora isso, imaginem as possibilidades de jogo O.O! E tem gráficos até superiores que o PS2. E tem sensor de movimento. E ainda vem com uma câmera 3D. E wireless (caraca... também tô babando aqui, dammit =P)

Olha o Satoru Iwata, presidente da empresa, mostrando o aparelho na E3. Partes 2 e 3 nos links.



Parte 2
Parte 3

Meu, imaginem você com uma janela para um mundo paralelo (Fringe e Alice feelings, alguém?).

Lançamento? Até março de 2011. Preço? Indefinido.
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Sim, é época de Anime Friends e Festival do Japão. Mas se tu tiver um tempo entre uma coisa e outra, ficam duas dicas de cinema:

A primeira é algo que já entrou em cartaz há um bom tempo: Toy Story 3. Sim, mas porque isso está neste blog de cultura japonesa, você se pergunta. Primeiro, porque é uma animação GENIAL. Incrível como eles conseguem tornar o mundo miniatura dos brinquedos algo tão épico. Segundo por causa deste vídeo:


O Totoro tá na casa de uma menininha muito simpática. Mas vou contar muito do filme não.

No Japão, a estreia é só no dia 10 de julho. Mas olha o trailer japonês aqui.


E essa é pra quem já viu o filme. Acharam um comercial antigo do Lots-o!!!! Reparem nos bixinhos se curvando pra ele!!! Muito ME-DO aqui.



    Lógico que é um viral da Pixar, mas é engraçado ^_^


A segunda dica é Gake no Ue no Ponyo, obra de Hayao Miyazaki que veio parar por aqui dois anos após seu lançamento no Japão.

A questão é que está um tanto difícil encontrar sessões do anime em circuito comercial. A Playarte, distribuidora do anime no Brasil, anunciara que o lançamento seria dia 2 de julho. Depois, adiou para dia 16 (com o pessoal na internet especulando que era para escapar de Toy Story 3 e Eclipse).

Acontece que em SP o filme já em cartaz em vários lugares, conforme você vê aqui.

O detalhe é que a maioria das cópias está dublada. Segundo a Nádia, isso é uma exigência do próprio estúdio Ghibli, já que é uma obra com mensagens voltadas para as crianças.

Agora, a grande sacanagem da distribuidora é lançar as poucas cópias legendadas com o áudio em inglês, já que a dublagem americana contou com algumas celebridades.

Assim, ninguém vai poder assistir a história do peixe que foge do mar e vira menina com as vozes originais. E pior, parece que a música tema será a versão que a Disney fez, já que ela é a distribuidora mundial do Ponyo. E os brasileiros que não conheceram a obra pela internet vão perder o tema móóóóó legal cantado pela Nozomi Ohashi e a dupla Fujioka Fujimaki.

Assistam ao trailer e ao clipe kawaii da música e fiquem com ela na cabeça por vááááários dias (de novo! bohawahaha Ò.Ó)




Obs: Sim, esse post não é nada original! Acabei achando os mesmos temas abordados bem antes da gente no Harajuku News e no J-Wave.
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No post sobre a Animeexpo eu falei sobre o Danny Choo, que tirou algumas fotos do evento. Na verdade, ele é um londrino que trabalhava na Microsoft do Japão e ficou famoso depois que um vídeo seu dançando pelas ruas de Tokyo vestido de stormtrooper se espalhou pela internet, lá por 2007. Se você tinha internet nessa época, provavelmente você já esbarrou com algum vídeo dele.

Bom, acontece que no mesmo ano ele decidiu sair da Microsoft, abriu sua própria consultoria de gestão de mídia, e foi viver disso e de seu site/blog.

Hoje ele é uma espécie de "autoridade" pop sobre Japão fora do arquipélago. E agora ele conseguiu montar um programa que aborda alguns aspectos da cultura japonesa. É o Culture:Japan, produzido em parceria com a Tokyo MX TV.

O primeiro capítulo foi ao ar no dia 12 junho e teve entrevista com a seiyuu Satomi Sato (Ritsu, de K-ON), uma visita a uma escola japonesa para ver como é o dia a dia do negócio (na real, real), e uma conversa com a cosplayer Alodia (que pelo que pude pesquisar, é uma filipina bem famosinha no meio). O teaser, com 10 minutos (de 60), pode ser visto aqui embaixo (com legendas em inglês).


Como eu gostei do programa (principalmente a parte do colégio), e 10 minutos é muito pouco, fucei um monte para ver se achava para a versão integral para download. Mas a missão foi fail. Achei esse vídeo aqui, que é uma espécie de easter egg, acho.


Agora, deixa eu explicar o rolo. O programa Culture: Japan foi exibido pela Tokyo Mx TV, NO JAPÃO. Vai entender. Talvez por isso tenha sido exibido em uma versão reduzida, de 30 minutos. A ideia é que a íntegra, com 60 min, seja exibida pela Animax Asia (Hong Kong, Taiwan, Filipinas, Malásia, Tailândia...). Inclusive pela web \o/. É, eu fiquei empolgado também, mas daí vieram os problemas: o site deles é um lixo, e trava MUITO. E o vídeo não consegui achar em nenhum lugar. =/

Se alguém conseguir achar, por favor, me avise =).

Agora, uma alma caridosa postou no youtube a versão de 30 minutos, filmada direto da TV! Sem legenda Huah. Mas já é alguma coisa, né?

Part 1: http://www.youtube.com/watch?v=MXN9X24gb0s
Part 2: http://www.youtube.com/watch?v=XuD8dHcNJL4
Part 3: http://www.youtube.com/watch?v=qDVSFSTcBcQ

Agora, por último, alguns links para várias fotos do making of do programa, com comentários do próprio Danny Choo (tudo em inglês).

http://www.dannychoo.com/post/en/25651/Culture+Japan.html
http://www.dannychoo.com/post/en/25655/Making+of+Culture+Japan.html
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Esta semana, em uma coletiva de imprensa, a NHK apresentou parte do elenco do dorama Gou ~Himetachi no Sengoku~, seu título taiga para 2011. A série traz Juri Ueno no papel-título “Gou” (também conhecida como “Oeyo”), Rie Miyazawa e Asami Mizukawa como suas irmãs Yodo e Hatsu e Honami Suzuki como a mãe das três, Oichi-no-kata. Himatachi no Sengoku, do subtítulo, quer dizer “As princesas da guerra”.

O elenco masculino será liderado por Saburo Tokito que dará vida a Azai Nagamasa, pai das três garotas, e Etsushi Toyokawa, no papel de Oda Nobunaga. Outros personagens históricos: Goro Kishitani (como Toyotomi Hideyoshi) e Kinya Kitaoji (como Tokugawa Ieyasu).
Osamu Mukai será Tokugawa Hidetada, o segundo shogun Tokugawa e marido de Gou. Koji Seto, Shota Sometani, Masato Hagiwara, Yukiya Kitamura, Yoshihiko Hakamada, Toshio Shiba, Takumi Saito, Koji Ishizaka, Yasuo Daichi e Masachika Ichimura também estão no elenco.

Gou será exibido a partir de janeiro de 2011 e terá 50 capítulos exibidos ao longo do ano inteiro.


Se alguém quiser se aventurar no japonês (o meu ainda não dá para isso, não...), a NHK mantém um blog com atualizações sobre a novela e também já disponibilizou um press kit em pdf. (Mas tá tudo em japonês difícil, só para avisar de novo!)

Fonte: tokyograph / Fotos: oricon
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Animeexpo: cadê isso no Brasil?


às 01:52


Está rolando nos states um dos maiores eventos de anime / mangá do mundo fora do Japão: o Animeexpo começou dia 1º de julho lá em Los Angeles e termina hoje, dia 4.

Eu nunca fui =/. Mas pelo que captei nos vídeos espalhados pelo Youtube, o Animeexpo pode ser descrito assim: Imaginem o AnimeFriends com tudo que ele tem sendo realizado em um espaço de eventos decente, como um Expo Center Norte ou o Centro de Exposições Imigrantes (SP). Façam ele ocorrer 24h por dia. Coloquem cosplayers com mais grana. Coloquem stands com MUITA coisa realmente bacana e bem produzida. Coloquem um concurso de idols. E pensem em apresentações de artistas top do jpop (ou nem tanto).

Só para você ter uma ideia, cliquem e olhem abaixo a lista de convidados japoneses (Os nomes em vermelho levam ou pra vídeo deles no evento, ou pra alguma info):

    Saki Aibu: Atriz. Ela já fez váários doramas. Water Boys (como Atsumi Hayakawa, que pretendia ser uma atleta de nado sincronizado e acaba ensinando o Shindo e a turma. Momento fanboy ON). Zettai Kareshi. Tenchijin. MR. BRAIN. Buzzer Beat.

    Masahiro Usui: Ator. Participa de Engine Sentai Go-onger.

    AKB48: O grupo que mais atende os sonhos dos otakus com nariz sangrando. No link, algumas delas tentando falar inglês com o público. E aqui elas sendo recepcionadas pelo público no carpete vermelho. O mais legal é que as pessoas conseguem reconhecer quase todas elas huah.

    BENI: OK. Talvez ela não seja tão top, mas ela é uma das cantoras em ascensão hoje em dia no Japão. A ligação que achei dela com o mundo anime / manga: Tema final de Eyeshield 21.

    SOPHIA: Banda de rock formada em 1994. Creio que sua ligação com os animes se dá por terem tocado o segundo encerramento de Kaleido Star.

    MELL: Cantora de vários temas de anime (Black Lagoon, Hayate the Combat Butler).

    May'n: Cantora. Ela ainda está batalhando para virar mainstream, por isso seu nick (May Nakabayashi / May'n.stream). Ela dubla as canções da personagem Sheryl Nome, de Macross Frontier.

    RSP: Banda japonesa de R&B e Hip Hop. Duas cantoras e quatro dançarinos. Eles também cantam um dos encerramentos de Bleach mais legais de todas, Kansha. Aqui um live delas.

    ***

    Manga / Anime producers:

    Rei Hiroe: autora, sendo seu trabalho mais recente o Black Lagoon (que é bem interessante).

    Toshihiro Kawamoto: Co-fundador do estúdio Bones, que já animou Cowboy Bebop: Knockin' on Heaven's Door, Wolf's Rain e tudo Fullmetal Alchemist.

    Shinichi Watanabe: diretor de animes como Lupin III: Da Capo of Love: Fujiko's Unlucky Days, Tenchi Muyo! GX e Excel Saga (no qual até aparece). Ele cantando seu tema aqui.

    Kenji Kamiyama: diretor de Blood: The Last Vampire e Ghost in the Shell, entre outros.

    Satoru Nakamura: diretor de animação, já participou de projetos como Monster e Pokemon.

    Tomohiko Ishii: assistente de produção dos longas O castelo Animado e A Viagem de Chihiro.

    ***

    Seiyuus:

    Yuu Asakawa (Jibaku-kun, Love Hina, Fate/Stay Night, Azumanga Daioh). Katsuyuki Konishi (Yakitate!! Japan, Bleach, One Piece). Megumi Nakajima (Ela é daquelas seiyuus com uma vasta carreira musical. Meu, visitem a página dela na wikipedia. Pelo nível de edição e conteúdo, ela deve ter muitos fãs ou uma agência bem dedicada. Fez dublagem, entre outros em Fairy Tail e Macross Frontier). Yui Horie (Idem. Participou de D.Gray-man, Love Hina entre dezenas de outros). Eri Kitamura (Last Exile, Blood+). Masakazu Morita (BECK, Bleach, Saint Seiya: Hades Chapter). Minami Kuribayashi (Ela canta Tsubasa wa Pleasure Line, o opening de Chrono Crusade. Preciso dizer mais nada né? Momento fanboy 2.)

    E provavelmente estou deixando algum escapar.

UPDATE: Review no Arama do painel da BENI (#Fail)

UPDATE2: É só falar mal que vc sempre quebra a cara! Huah. A Minami Kuribayashi vem pro Brasil!!!! . OK. Não é um AKB48. Mas ia ser legal ó! huah. Agora fiquei tentado de ir só pra ver Tsubasa wa Pleasure Line ao vivo. Só falta ser tipo o Koji Wada... Brave Heart baladinha não foi legal =/

Agora, assistam a alguns vídeos do evento:

http://www.youtube.com/watch?v=Mbzd4Y9g__w (bem editado e com legendas de local \o/) Dia 1
http://www.youtube.com/watch?v=AmhlQknGv90 (bem editado e com legendas de local \o/) Dia 2
http://www.youtube.com/watch?v=ZgzyvlLTMYE (com comentários)
http://www.youtube.com/watch?v=KFGcG2EW91c (com comentários)
http://www.youtube.com/watch?v=HLFq3iQ1dl0 (bem editado)
http://www.youtube.com/watch?v=NPxpiWESBSE (banda Makenai)
http://www.youtube.com/watch?v=hujav9Lsx7E (andada pelo pavilhão de exposição)
http://www.youtube.com/watch?v=5_tsinFj9iQ (ninja game, alguém me explica?)
http://www.youtube.com/watch?v=bVSIowKyynY (dança random)
http://www.youtube.com/watch?v=LtA7YkfoXN8 (manga, essa coisa do demo)
http://www.youtube.com/watch?v=6rWpiklKXV4 (PedoBear >.<)
http://www.youtube.com/watch?v=CyW8RbbkNAw ("Transformer")
http://www.youtube.com/watch?v=jBQC6DVORyY ("Sponsors AMV")
http://www.youtube.com/watch?v=UyoiaE4LMG0 (Balada Otaku)
http://www.youtube.com/watch?v=18g24Ae1iYk (Portal's "Still Alive" coral)


O Danny Choo, que também é convidado do evento, tirou umas ótimas fotos, como estas aqui embaixo. Meu, sempre visitem o site dele. Vale muito a pena. Vejam outras fotos aqui, aqui e aqui.




Se vocês quiserem ler alguns pensamentos sobre o porque de eventos desse naipe não acontecerem aqui no Brasil, cliquem aqui.

    Agora vem a questão: porque não conseguimos um evento desse porte aqui no Brasil? A discussão pode ser imensa, mas tudo esbarra num simples fator: grana.

    Primeiro. O ingresso para quatro dias do evento varia de 50 a 75 dólares, dependendo da época em que você compra. Não convertam a moeda. Pensem que assim como eles pagam, eles ganham em dólar. Fora esses 75, cada evento principal (concertos e concurso cosplay) custa de 15 a 20 dólares.

    Para quem vai um dia só a entrada fica entre 35 e 45 dólares e o ingresso para os eventos entre 30 e 35 dólares.

    O evento em si tem uma loja com roupas personalizadas. Fora os stands e patrocinadores.

    Em 2009, cerca de 44 mil pessoas passaram por lá. Façam os cálculos.

    Mas não sei o quanto disso entra lucro. Tudo bem, tem os custos do evento em si, organização, profissionais técnicos e tudo mais. Os staffs são voluntários, em sua maioria, assim como no Brasil.

    Mas acho que o que sai caro é mesmo o trabalho que é tirar esses artistas do Japão e fazê-los viajar até seu país. Porque não é só o artista. Tem toda a sua equipe técnica e quiçá dançarinos. Dar passagem, hospedagem e comida para toda essa gente sai muito caro. Tem o transporte do equipamento também. Além da contratação de técnicos competentes para dar suporte à equipe do artista.

    Um dia alguém me disse que entrou em contato com os produtores de uma banda de rock top japonesa. Eles disseram que até topavam vir para cá sem cobrar cachê, já que eles curtiam o país e tal e entendiam que aqui a grana é mais curta. Mas faziam questão de toda a equipe técnica e instrumentos virem junto. O custo total dessa jornada? Algo em torno de 300 mil reais.

    Agora, no Brasil os ingressos giram em torno de 15 a 60 reais. E eu não acredito nas estatísticas de que o evento reúne 120 mil pessoas. Se fossem vendidos 120 mil ingressos a 15 reais cada, a Yamato teria 1,8 milhão de renda bruta.

    Fora isso, tem a questão do interesse das gravadoras em enviar artistas para o Brasil. Ao contrário dos EUA, eles não enxergam aqui um mercado em potencial, financeiramente falando.

    Enfim. O texto ficou gigante. E as críticas já estão maiores do que a parte legal da notícia, que é o evento em si. Parece ser bem legal, as pessoas parecem se divertir, e muita coisa bizarra e fucking awesome acontece.

    Só fica aqui minha torcida para que os eventos aqui no Brasil deixem de ser apenas locais para se encontrar amigos que moram longe, e sim tornem-se atrativos por si só. Que façam os otakus das antigas voltarem. E que virem algo tão legal que eu possa falar para meus amigos que não gostam de anime/mangá: vamos lá?

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Japão, um país estranho


às 00:22
Apesar de um pouco longo, o vídeo abaixo exemplifica um tanto a minha opinião sobre o Japão atual (aliás, a opinião do Moshi Moshi). Criada pelo designer japonês Keinichi Tanaka para seu trabalho de conclusão de gradução, a obra tem como objetivo mostrar para os próprios japoneses como o arquipélago pode parecer estranho visto pelos olhos de um estrangeiro. São 11 minutos divididos em oito categorias: caráter, Tokyo, comida, tecnologia, água, sushi, amor e suicídio.


Em seu canal oficial no Vimeo, Tanaka pede para que as pessoas não o considerem racista, já que ele também é um "japonês baixinho de olhos pequenos". A versão em inglês é narrada por Emily Millar. A original, em japonês, está abaixo:


Aproveitando o tema, coloco também a tradução do artigo "Você sabe que está há muito tempo no Japão quando...", publicado pelo Japan Times, em janeiro deste ano.

1. Você vai assaltar uma loja de conveniência e grita "Mãos ao alto!", seguido de "Me passe todo salsão, cream cheese e manteiga de amendoim!". Depois que sua sacola está cheia, você faz a atendente prometer que terá mais alimentos estrangeiros, incluindo uma melhor seleção de queijos e alguns vinhos decentes. E, você implora, será que pode ter uma seção de ferramentas? Quando você sai da loja, os empregados dizem, em uníssono, "Arigato gozaimashita!".

2. Você não sabe quando foi a última vez que você queimou o céu da boca ao comer algo quente.

3. Você critica seu país natal dizendo: Como uma cultura tão avançada, que possui descargas há mais de 100 anos, não tem algo tão básico como um assento aquecido para o vaso sanitário? Você até já tomou um choque quando sentou em um assento não aquecido (ou um sem uma capa acolchoada). Você provavelmente desenvolveu a técnica de sentar na parte de trás da calça para não tocar o assento gelado com as suas coxas.

4. Você admite que seu japonês é horrível, mesmo quando é “melhor do que o de um japonês”.

5. Você está estirado sobre o tatami, incapaz de se mover. Você pega o celular, disca 1-1-9 e diz "Socorro! Estou tendo uma overdose de molho de gergelim para salada".

6. Você já desafiou todos os estereótipos: "Que os gaijin devem ir para casa", "que gaijin não fala japonês" e "que seus pais devem sentir sua falta (se bem que agora eles já devem estar mortos)"

7. Você já se rendeu ao lado rosa e brilhante da vida. Kawaii!

8. Você acorda no meio da noite gritando, "Mas eu não quero ser um poodle!" e você tem pesadelos com vendedoras tentando lhe empurrar a última moda, como botas furry de cano alto, leggings, shorts curtos e casacos que vão até a cintura.

9. Você se pergunta por que as pessoas sentem tanto prazer nas férias. Como se você tivesse tempo a perder!

10. Você acha extremamente interessante que, em inglês as galinhas fazem "cockadoodledoo" os cachorros, "bow-wow," e, caso você esteja se perguntando, os porcos dizem "oink-oink". Ha-ha-ha! Oh, você sabe o que os cavalos dizem? Oh... desculpe.

11. Você odeia o Natal.

12. Por anos você seguiu a regra das duas vassouras: uma para dentro e outra para fora de casa. Tomou todo o cuidado para não misturar a sujeira de fora com a sujeira de dentro. Mas, recentemente, você teve uma brilhante ideia: livrou-se da ineficiente vassoura de fora e começou a usar a vassoura de melhor qualidade de dentro para limpar ambos os espaços. Depois de tudo, você conquistou o direito de fazer suas próprias escolhas de vassoura. Você fez a troca, mas os vizinhos olham pasmos enquanto você varre o lado de fora com uma vassoura de dentro. Como se atreve! Realmente, agora... Como você pôde?!

13. Você começa com paranoia de que seus vizinhos estão percebendo que você está se divertindo muito na vida. Afinal, você não quer parecer disponível para participar da próxima faxina do bairro. Talvez você deva começar com alguns daqueles vidros foscos?

14. Você quer saber qual é o tipo sanguíneo do cachorro, antes de adotá-lo.

15. Finalmente você sabe que está há muito tempo no Japão quando morre. Até Deus sabe que você ficou por aqui por muito tempo.
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