Kdramas x Jdramas


às 02:44





















E ainda falando sobre doramas, li uma tradução interessante no blog O mundo asiático sobre diferenças entre doramas coreanos e japoneses. Eu, particularmente, ainda não me acostumei com produções coreanas (apesar de só ter visto um kdrama inteiro, que foi Boys Before Flowers) que, diferentemente dos japoneses, são mais longas e, talvez por isso, enrolem um pouco mais na história.

Acho que - no meu caso - o idioma também é estranho, já não entendo nem o nome dos personagens coreanos (rs). Mas, um fato é que os kdramas (asssim como a kmusic) está se expandindo pela Ásia (não só pelo Japão) e pelo resto do mundo. No Brasil tem muita gente fã de artistas coreanos... Será que a Coreia vai conquistar o mundo?

Clique aqui para ver a matéria completa retirada do blog O Mundo Asiático


    Coréia pode aprender da produção de dramas japoneses

    Coreia e Japão são o centro da atenção quando se trata de falar de dramas, e o Instituto Coreano de Emissão revelou as diferenças entre os dois países, próximos geograficamente, mas afastados um do outro na produção de dramas.

    De acordo com o relatório “Comparação sobre a gravação de dramas do Japão e Coreia”, encabeçado pelo investigador Kim Young-duk, os honorários de atuação dados aos atores coreanos ultrapassam os dados oJapão, o que diminui a competitividade no mercado de produção de dramas. Enquanto o pagamentos aos atores coreanos corresponde a 60% do orçamento total do drama, os atores japoneses recebem um 20% a 30% da quantidade. O relatório sugere que: “cotas excessivas podem elevar os custos de produção, o que pode dar lugar a maus resultados. A Coreia deve chegar a um sistema de pagamento racional mediante a observação de dados objetivos”. A razão pela qual os atores japoneses não recebem um pagamento excessivo é porque as negociações são levadas a cabo em base à informação acumulada. O Japão chama este sistema de “Audiências possíveis”, que engloba, basicamente, as audiências que se pode obter baseando-se em: audiências dos outros dramas dos atores, o número de aparições em televisão dos atores e outros meios de comunicação dos 3 anos anteriores.

    O relatório dá exemplos deste sistema, incluído o da atriz Nanako Matsushima, que recebeu 4.5 milhões de ienes (Aproximadamente 45 514 dólares) por uma audiência potencial de 14.8%; Yukie Nakama com 3 milhões de ienes (30 342 dólares) por uma audiência de 14.1% e Kimura Takuya, com 3.5 milhões de ienes (35 400 dólares) por uma audiência de 13.1%. Os atores mais populares como Bae Yong-joo ganham cerca de 250 milhões de wons (185 800 dólares) e Song Seung-heon uns 70 milhões de wons (52 025 dólares) por episódio.

    Necessitamos um sistema similar que seja transparente e baseado na confiança.” Embora muitos atores, incluindo Kwon Sang-woo, Ko Hyun-Joung e Song, notaram as dificuldades na produção de dramas e decidiram reduzir seus pagamentos, o problema ainda persiste entre outros atores “caros” que aparecem nos mesmos dramas.

    Além dos custos de produção, outras diferenças incluem o número de episódios no ar por semana e a duração destes. Enquanto os dramas coreanos normalmente saem ao ar duas vezes por semana – Segunda e Terça, Quarta e Quinta, e fins de semana- a maioria das produções japonesas exibem os dramas só uma vez por semana. Os dramas coreanos são relativamente mais longos, de 60-70 minutos, enquanto que os episódios japoneses duram 46 minutos aproximadamente. “O sistema de ‘dois dias no ar’ pode ser efetivo para elevar as audiências, mas para produzir programas mais competitivos em escala mundial, devemos tentar exibir um episódio por semana e reduzir o tempo dos episódios e a pré-produção”, Kim mencionou em seu relatório.

    A produção de dramas no Japão começa de seis meses a um ano antes da data de transmissão do drama, o que dá aos atores, à equipe e aos produtores tempo para entregar um melhor trabalho, mas raramente acontece o mesmo na Coreia. “Muitos dramas coreanos são realizados com problemas de tempo devido aos horários excessivos”. Muitos episódios dos dramas locais se realizam no último minuto, criando palavras como “jjok-daebon”, que significa que os roteiros foram dados justo antes da gravação da cena. Alguns, repentinamente, estendem o número de episódios, baseados na popularidade, porém, posteriormente são criticados por alongar a história demais. Para acabar com os maus hábitos de produção, Kim sugere a necessidade de se especializar. “Ter um produtor e um diretor de cena pode ajudar a diminuir o tempo de produção, ajudar a reduzir o tempo na produção do drama e ajudar a fortalecer a qualidade geral.”

    Para considerar o impacto social que os dramas tem nos temas sociais, aspectos econômicos e culturais, é importante compreender a melhor maneira para criá-los e como apresentá-los em espaços de tempo efetivo, acrescenta o relatório. “Segundo o Instituto de Investigação Econômica, os efeitos econômicos do drama Winter sonata foram de 3 bilhões de wons. Para as companhias de produção, os dramas se encontram dentro das empresas que estão muito interessados em criar uma imagem de si mesmos e também em criar 'fontes de dinheiro' estáveis"

    Fonte: omundoasiatico


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Comentários
23 de julho de 2010 às 20:51
Tashinha :

Eu particulamente adoro os doramas Coreanos, não sei se é que eles mais que aproxima da nossa cultura que os doramas japoneses que são muito reservados. Na verdade sou muito fã dos artistas coreanos... Kim bum... nossa que é aquilo...rsrs...

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