A atriz Mao Inoue (a Makino de Hanadan) e ator Jonathan Sherr serão um casal na versão para o cinema da popular série de livros Darling wa Gaikokujin.

Escrito e ilustrado por Saori Oguri, os livros contam sobre sua vida com seu marido americano Tony Laszlo, e como eles lidam e superam as barreiras e diferenças culturais. A série vendeu mais de 2 milhões de cópias e pequenos trechos são exibidos em trens da Jr em Tokyo desde 2007.

As filmagens já começaram. Mao-chan disse que “nunca teve um namorado estrangeiro, mas vários de seus amigos e parentes já tiveram” e por isso “eles disseram que é provável que ela também tenha um” e que seria “divertido ter um relacionamento internacional, e as pequenas coisas do dia-a-dia podem ser bem interessantes”.

Darling wa Gaikokujin tem estreia prevista para a primavera de 2010. O site oficial já está aberto.

Fonte: japan today / foto: japan probe
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Comentários
29 de agosto de 2009 às 00:40

Poxa, bacana. Conhecia já o clássico "Sayonara", com Marlon Brando e Miko Taka, mas era visão de americanos com os asiáticos, afinal aqui na america esse preconceito e racismo bobo nipônico (quase) não existe.

Mas não sabia nem desse romance. Mas espero que não seja tão dificil ver outros como esses desse tipo por lá (com romances de niponicos e estrangeiros), afinal o povo nipônico é sempre tão afamado por ser racista e intolerante. =\

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29 de agosto de 2009 às 20:53

Não acho que o povo nipônico seja extremamente racista, o problema não é a questão da raça e sim o da cultura mesmo e de onde você nasceu. É difícil para eles engolirem idiomas e culturas diferentes das deles. Mesmo nós descendentes diretos de japoneses (nikkeys) somos discriminados no Japão, exatamente por termos outros tipos de hábitos e eles fazem questão de dizer: "vocês são gaijin".

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30 de agosto de 2009 às 00:15

Ah gente, eu preciso discordar um pouco de vocês. Mas vamos por partes:

1 - Relacionamentos entre japoneses e estrangeiros até que não são tão incomuns em filmes. Quer dizer, tem até no Gaijin da Tizuka Yamasaki ;)

2 - Não digo que não exista preconceito em romances com estrangeiros. Mas acho que não podemos generalizar. Há certas tradições e costumes, além daquele orgulho nipônico, que podem não facilitar a mistura de raças (se pensarmos bem, até no Brasil, tem famílias nikkeis que não aprovam casamentos com não-nikkeis, mesmo sendo todo mundo brasileiro). Mas ao mesmo tempo, o Japão atual é tão diferente daquele pré-guerra, que a admiração pelo estrangeiro (principalmente pelo americano) acaba sendo maior que tudo isso.

3- Os jovens japoneses tem uma certa idolatria pelos EUA. Reparem que em filmes e doramas, quando os personagens viajam, quase sempre vão parar nos EUA. Saber inglês é uma da características que as fãs admiram em idols.

4 -Seven eleven, starbucks e outras lojas americanas em qualquer esquina do Japão. Isso se mistura com templos e casas de banho tipicamente japoneses. E de alguma forma, coisas extremas convivem em harmonia por lá. Não sei se consigo dizer que os japoneses não aceitam culturas diferentes, acho que eles adaptam um pouco ao seu estilo de vida. E a tradição nipônica e a cultura ocidental conseguem viver juntas. É um tipo de coisa que só acontece no Japão.

5 - E por último, ser estrangeiro no Japão não é ruim. Digo, turista, estudante ou trabalhador não-dekasegui. Independente se for americano ou brasileiro ou de qualquer outra nacionalidade. Turista é bem tratado lá, e eles até se esforçam para se comunicar em inglês com sotaque..hua. É verdade que dificilmente você vai ser aceito como um compatriota japonês por lá. Mas japoneses e brasileiros (mesmo nikkeis) são muito diferentes entre si, e isso não é ruim. Não sei se os japoneses discriminam mesmo os estrangeiros, ou apenas estranham as diferenças e a gente entende errado;) Ainda bem que neste aspecto o Brasil é o Brasil e aceita qualquer um como brasileiro =)

30 de agosto de 2009 às 01:27

Ah sim! Turistas e clientes, o "okiyakus-san" é sempre muito bem tratado no Japão, disso não há dúvida, qualidade no atendimento é com eles! haha. Digo, no caso de um relacionamento mais íntimo, isso é mais difícil, mas uma tia minha conseguiu - se casou com um japonês legítimo.

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31 de agosto de 2009 às 17:21

Hum. Talvez, se bem que eu já conheci pessoas que se relacionaram com japoneses sem problemas..

Sei lá, às vezes eu vejo o Japão atual um pouco como a geração nova no Brasil: ninguém liga muito para essas coisas. Os costumes mudam...

31 de agosto de 2009 às 23:24

A questão é muito mais cultural do que étnica.

Quando cada lado finca o pé e não abre mão da sua própria cultura, daí fica impossível mesmo uma aproximação, em qualquer país.

É que nem os dekaseguis que querem conversar alto no trem e as casas de banho que impedem a entrada de estrangeiros.

Por outro lado, quando os lados cedem, fica tudo mais tranquilo. Dia desses assiti uma reportagem que falava de um gaikokujin que se casou com uma japonesa e herdou do sogro um restaurante.

Ou então minha tia mesmo, que também se casou com um japonês.

Bom... é complicado né. É impossível analisar sem generalizar. E generalizar torna imprecisa a análise.

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18 de junho de 2010 às 00:38
Anônimo :

eu moro no Japão e eu já vi um casal assim mas meio q alguns japoneses ficaram assustados!existem muitos famosos estrangeiros aqui!eu sofro um pouco de preconceito aqui,mas conheço muitos japoneses legais q me ajudaram ;D AMOO O JAPÃO*-----------*

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